Psicologia online: terapia online funciona mesmo?
Psicologia online: terapia online funciona mesmo?
Antes de mais nada, é importante dizer que a psicóloga Cláudio Akimoto dedica este texto para esclarecer como funciona a terapia on-line, quais são seus benefícios e quais pontos merecem atenção. Logo, o título “Psicologia online: terapia online funciona mesmo?” será o guia deste artigo.
Primeiramente, vale lembrar que a modalidade de atendimento remoto passou por um salto significativo nos últimos anos e hoje se encontra bem inserida no universo da saúde mental.
O que é terapia on-line
Logo, quando falamos em terapia on-line, referimo-nos a sessões realizadas por vídeo, áudio ou chat, nas quais o(a) psicólogo(a) e o paciente não estão no mesmo ambiente físico. Em seguida, vem a pergunta que muitos fazem: “funciona mesmo?”. A psicóloga Cláudio Akimoto ressalta que a modalidade exige preparo técnico e clínico, assim como vínculo terapêutico, para que seja eficaz.
Crescimento da modalidade
Imediatamente, vemos que a pandemia de Covid-19 acelerou esse formato. Por exemplo, segundo o jornal Jornal da USP, a terapia on-line “cresceu na pandemia e pode oferecer bons resultados”. jornal.usp.br
Além disso, outra matéria do Correio Braziliense indica que em março de 2025 “Terapia na palma da mão: sessões on-line facilitam cuidado com a saúde mental”. Correio Braziliense
Por isso, fica evidente que a modalidade não é mais apenas excepcional: ela está entre as alternativas reais de atendimento.
Eficácia: o que os estudos apontam
Primeiro, há estudo que demonstra que a terapia on-line pode ter eficácia equiparável à presencial. Conforme a matéria do Jornal do Comportamento (via portal JC), “Terapia online é tão eficaz quanto a presencial, aponta estudo”. JC
Segundo, podemos destacar alguns pontos:
- Contudo, o estudo apontou que pacientes com depressão, ansiedade, TOC e TEPT obtiveram resultados semelhantes no formato remoto e presencial. JC
- Entretanto, é necessário que condição técnica (internet, ambiente privado) e vínculo terapêutico ocorram adequadamente para que o atendimento remoto seja eficaz.
Assim, psicóloga Cláudio Akimoto afirma que sim: a terapia on-line funciona, desde que bem estruturada e com critérios clínicos respeitados.
Vantagens principais da terapia on-line
Imediatamente, destacam-se vantagens claras:
- Acessibilidade: pessoas que moram em regiões remotas ou que têm mobilidade reduzida podem ser atendidas. Conforme a matéria do Correio Brasília: “regiões onde há escassez de profissionais qualificados, a terapia on-line permite que mais pessoas recebam apoio psicológico, reduzindo desigualdades no acesso à saúde mental.” Correio Braziliense
- Flexibilidade e conforto: realizar a sessão de casa ou de outro local facilita a adesão, principalmente para quem tem rotina agitada.
- Continuidade em situações adversas: como ocorreu na pandemia, quando muitos estariam sem atendimento se fosse apenas presencial.
- Economia de deslocamento e tempo.
Em suma, a psicóloga Cláudio Akimoto reforça que estas são razões para a terapia on-line se consolidar como alternativa viável.
Limitações e cuidados
No entanto, ainda que funcione, a terapia on-line não é isenta de desafios. Por exemplo:
- Em primeiro lugar, a qualidade da conexão ou do equipamento pode interferir na sessão. A matéria do Correio Brasiliense adverte para “instabilidade da conexão de internet e dificuldades para encontrar um ambiente privado podem interferir na qualidade das sessões”. Correio Braziliense
- Em segundo lugar, para alguns casos clínicos — como pessoas em crise aguda, com transtornos psicóticos graves ou necessidade de intervenções presenciais — pode haver necessidade de atendimento presencial. No relatório do estudo da Uol-JC constava que tais perfis não foram incluídos. JC
- Em terceiro lugar, a construção do vínculo pode demandar adaptações quando o meio é digital. O(a) terapeuta precisa atentar-se à linguagem verbal e à linguagem corporal que, no formato remoto, ficam mais intermediadas por vídeo ou chat.
- Em quarto lugar, aspectos de privacidade e confidencialidade exigem que o paciente tenha um ambiente seguro, com silêncio, segurança de dados e ausência de interrupções.
Portanto, psicóloga Cláudio Akimoto enfatiza: “funciona mesmo, mas exige preparo, ambiente e vínculo”.
Quando optar pela terapia on-line
Logo, vejamos alguns cenários em que a terapia on-line pode ser particularmente indicada:
- Quando o paciente reside em local de difícil acesso a psicólogos especializados.
- Quando a rotina impede deslocamentos ou quando há limitação de mobilidade.
- Quando se busca continuidade em tratamento já iniciado presencialmente, mas que precisa ser mantido por motivos de mudança ou afastamento.
- Quando o paciente se sente mais confortável em ambiente próprio, o que pode favorecer a abertura terapêutica.
Por outro lado, a terapia presencial pode ser preferível em casos de: ganhos terapêuticos dependentes de presença física, situações de risco, ou quando a tecnologia ou ambiente não permitirem privacidade adequada.
Como a terapia on-line funciona na prática
Imediatamente, vamos delinear o que acontece em um atendimento on-line bem estruturado:
- Primeiro, o agendamento é feito por vídeo, telefone ou plataforma digital.
- Depois, o(a) psicólogo(a) e o paciente se conectam em horário marcado, via vídeo ou áudio.
- Em sequência, o ambiente deve ser privado, sem interrupções, com internet estável.
- Adicionalmente, a psicóloga Cláudio Akimoto ressalta que é importante estabelecer contrato terapêutico adaptado ao formato digital: estações de contato, regras de cancelamento, e os cuidados éticos de confidencialidade.
- Ainda, o acompanhamento clínico funciona tal como presencial: avaliação, intervenções, devoluções, metas de tratamento.
- Finalmente, a modalidade permite continuidade, com menor lacuna entre sessões ou possibilidade de reduções no tempo de espera ou deslocamento.
Evidências e regulamentação no Brasil
Em termos de regulamentação, é importante destacar que o formato on-line já é autorizado no Brasil. A matéria do Jornal da USP informa que a modalidade “foi regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia há alguns anos”. jornal.usp.br
Além disso, o CFP publicou um posicionamento recente sobre a integração da inteligencia artificial e práticas on-line, apontando que o cuidado remoto deve manter os princípios éticos da profissão. CFP
Assim, psicóloga Cláudio Akimoto recomenda verificar se o profissional está regularizado, aderente a código de ética e apto a atuar no formato on-line.
Psicologia online: terapia online funciona mesmo? (repetição do título)
Acima, viu-se que a pergunta “Psicologia online: terapia online funciona mesmo?” pode ser respondida com “sim, funciona”, porém com condicionantes importantes: qualidade do atendimento, vínculo terapêutico, ambiente e adequação clínica.
Como escolher o(a) psicólogo(a) para atendimento on-line
Antes de mais nada, aqui vão algumas dicas para selecionar profissional para terapia on-line:
- Verifique que o(a) psicólogo(a) esteja registrado no CRP (Conselho Regional de Psicologia) e habilitado para atender on-line.
- Busque referências ou feedbacks de outros pacientes, quando possível, para conhecer o estilo e a abordagem.
- Pergunte sobre a plataforma ou meio utilizado, certificando-se de que haja segurança e privacidade.
- Pergunte sobre valor, horário, política de cancelamento e qual é o protocolo em caso de interrupção da conexão.
- Avalie se o profissional se sente confortável em atuar em formato on-line e se explicita como adapta suas técnicas. A psicóloga Cláudio Akimoto reforça que o atendimento remoto não é “menos” do que o presencial — ele exige adaptações.
- Por fim, sinta se existe empatia e conexão, mesmo à distância – esse é um factor relevante para a aliança terapêutica e para os resultados.
Dicas para aproveitar melhor a terapia on-line
Imediatamente, seguem sugestões práticas para pacientes que irão aderir ao formato remoto:
- Encontre um ambiente reservado, silencioso, sem interrupções, para a sessão.
- Verifique previamente a conexão de internet e confirme que o equipamento (computador, tablet, celular) funciona adequadamente.
- Use fones de ouvido se for mais confortável e reduzir ruídos externos.
- Prepare-se para a sessão como faria presencialmente: reserve tempo antes e depois para reflexão ou descompressão.
- Estabeleça rotina: marcar horários fixos ajuda na disciplina e no compromisso com o processo terapêutico.
- Durante a sessão, trate-se com foco: evite usar redes sociais ou estar em ambiente com distrações.
- Após a sessão, reflita sobre o que emergiu, escreva ou anote percepções – isso reforça o trabalho terapêutico on-line.
- Caso a sessão seja interrompida por falha técnica ou outro imprevisto, avise o(a) psicólogo(a) imediatamente e combine alternativa ou reagendamento.
- Aceite que o formato on-line pode exigir mais clareza na comunicação (verbalizar sensações, emoções) pois parte da comunicação não-verbal pode ficar atenuada.
Considerações finais
Enfim, a psicologia on-line representa uma realidade concreta e eficaz, e a psicóloga Cláudio Akimoto convida você a considerar esta modalidade como uma opção válida, desde que os critérios clínicos, técnicos e éticos sejam atendidos. Quando bem conduzida, a terapia on-line pode ser tão transformadora quanto o atendimento presencial e, em muitos casos, mais acessível.
Por isso, retomo mais uma vez o título: Psicologia online: terapia online funciona mesmo? A resposta é afirmativa — sim, funciona — se executada com qualidade, responsabilidade e compromisso terapêutico.
Agradeço por acompanhar este post e espero que ele contribua para esclarecer suas dúvidas e orientar sua escolha por um cuidado psicológico à distância com confiança.