A psicanálise é um método de tratamento criado no final do século XIX por Sigmund Freud. Realizada por meio da palavra e da escuta, parte da ideia de que nossos pensamentos, sentimentos e modos de agir são atravessados por forças inconscientes — desejos, marcas e experiências que não dominamos inteiramente e que, muitas vezes, nos fazem repetir padrões de sofrimento sem perceber.

Ao criar um espaço de fala em que a voz possa ser ouvida e em que seja possível colocar em palavras aquilo que se repete, o tratamento com o psicanalista abre a possibilidade de mudança. Falar do que parecia mudo ou incontornável, na presença de alguém que escuta, pode permitir que essas repetições se transformem e que novos modos de viver e se relacionar se tornem possíveis.

O objetivo da psicanálise não é oferecer respostas prontas nem impor modelos de comportamento a serem seguidos. Ao criar um espaço em que seja possível falar livremente e ser escutado, o tratamento psicanalítico abre a chance de que padrões inconscientes de pensamento, sentimento e ação que se repetem possam finalmente se transformar.

Falar do que parecia incontrolável ou inacessível pode permitir que cada pessoa encontre novas maneiras de lidar com essas questões e, sobretudo, buscar novos modos de sustentar a própria voz no mundo — não apenas para dizer o que sente, mas também para se expressar com mais liberdade, construir laços, atravessar conflitos e permanecer presente nas relações.

Em vez de repetir respostas automáticas como fugir, silenciar, evitar ou atacar, o processo analítico pode abrir espaço para outras formas de estar com os outros e consigo mesmo: dizer “não” quando necessário, pedir o que se deseja ou chamar por alguém de quem se sente falta — e, sobretudo, poder acreditar que o que se tem a dizer é importante e faz diferença.

O primeiro passo pode ser dado entrando em contato por WhatsApp ou e-mail para agendarmos uma conversa inicial.

Nessa primeira sessão, falaremos sobre o que traz você à análise, sobre suas dúvidas e expectativas em relação ao tratamento e também sobre qual caminho podemos trilhar juntos. Esse encontro serve tanto para que eu possa escutar o que você traz e entender de que forma posso ajudar, quanto para que você conheça minha maneira de conduzir a escuta e perceba se esse é o espaço que procura e assim podemos estabelecer um planejamento para o tratamento: frequência das sessões, duração, objetivos, dentre outros.

Escolher um psicanalista com quem você se sinta à vontade é fundamental para que o processo aconteça e para que possamos trabalhar juntos.

Na psicanálise, o valor das sessões não é apenas uma questão prática. Ele faz parte do modo como o tratamento se organiza e acontece ao longo do tempo. O mais importante é que possamos encontrar um combinado que permita a continuidade do trabalho juntos.

De início, proponho o trabalho da seguinte maneira: a primeira sessão agendada tem o valor de R$ 350. Nesse valor está incluída também uma sessão de retorno, caso a pessoa decida dar continuidade ao tratamento. 

Nessa sessão de retorno, construiremos juntos um plano de tratamento e definiremos os valores das sessões seguintes, que podem variar de acordo com a frequência dos encontros e as circunstâncias de cada pessoa.

Sessões canceladas com menos de 48 horas de antecedência são cobradas integralmente.

As sessões têm duração aproximada de 40 a 50 minutos, embora esse tempo possa ter pequenas variações conforme o caso. A frequência dos encontros costuma ser semanal ou quinzenal, de acordo com as possibilidades e o momento de cada pessoa, podendo ser maior em períodos de crise.

Ainda que o trabalho analítico leve tempo, a proposta é que os primeiros efeitos possam ser sentidos desde o início. Ser capaz de escutar a própria voz, reconhecer padrões que se repetem e encontrar maneiras de transformá-los não acontece de um dia para o outro. Por outro lado, nem sempre um percurso longo é necessário ou adequado em determinados momentos da vida. O tempo e a duração do processo são singulares e vão sendo construídos ao longo do caminho.

Mesmo sendo um processo que se faz no tempo, o fundamental é que ele tenha direção e produza efeitos. O paciente precisa sentir que o tratamento está ajudando e promovendo mudanças reais. A análise é um percurso longo, mas isso não significa permanecer parado: o importante é que possamos caminhar — ainda que aos poucos — e perceber que estamos avançando.